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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ALAGOANO CONQUISTA MEDALHA DE BRONZE NAS OLIMPÍADAS ESCOLARES 2011


O Alagoano Alan Belo conquistou no dia 03/11 (sábado) à medalha de bronze na categoria até 90 kg nas Olimpíadas escolares 2011- etapa nacional em Curitiba - PR.

É a segunda medalha conquistada pelo judoca em JEBS (Olimpíadas escolares – etapa Nacional). Ano passado Alan também conquistou a medalha de bronze em Goiânia – GO.

Destaque também para a Judoca Izadora França que em 2010 também havia conquistado a medalha de bronze. Esse ano obteve um ótimo resultado ficando com a quinta colocação.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Departamento de eventos da FEJEAL realizara curso de capacitação e atualização.


O Departamento de Arbitragem e Organização de eventos da Federação de Judô do Estado de Alagoa (FEJEAL) realizara no dia 22 de outubro (sábado) no Colégio Saint Germã a partir das oito horas da manha, um curso com aulas teóricas, práticas para credenciar operadores e Árbitros para  o sistema de competições da FEJEAL. O curso será ministrado pelo Diretor Técnico Irã Cândido, o coordenador de Arbitragem Marcio Pereira e o Coordenador de eventos Felipe Vasconcelos.

"A idéia é capacitar os Árbitros e operadores de sumulas e placar, para que possamos organizar nossas competições com uma metodologia padronizada. Cada módulo do curso tem um peso, abordaremos desde as inscrições em um campeonato, até a entrega dos relatórios. Serão abordados vários tópicos com atividades teóricas e praticas para simular uma competição de judô. “Felipe Vasconcelos”

TEMAS ABORDADOS:
-Clinica de Arbitragem (atualização)
- Sistemas de Competição;
- Estrutura Física e Lógica;
- Operador de placar eletrônico (Scoreboard)

PUBLICO ALVO:
Técnico, Árbitros, alunos com graduação superior a faixa verde (3º kyo).

HORÁRIO:
09h00 as 12h00

INSCRIÇÕES:
R$ 20,00 (vinte reais)
Até o dia 20 de outubro
INFORMAÇÕES:
(82) 8807-5273 / 8803-9693
Fejealjudo@hotmail.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

1º TROFEU VENCEDOR INTERCLUBES DE JUDÔ

1º COPA CIDADE SATUBA DE JUDÔ


PROGRAMAÇÃO OFICIAL
17/10 – SEGUNDA-FEIRA
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Confirmação de participação
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26/10 – QUARTA FEIRA
19h00 as 21h00
Data limite das inscrições
Colégio Saint Germã
28/10 – SEXTA FEIRA
16h00 as 20h00
Pesagem Oficial
Colégio Saint Germã
29/10 – SÁBADO
07h00
Saída dos ônibus da Prefeitura de Satuba com as equipes para local de Competição
·         Praça Centenário
·         Hiper Bompreço Farol
·         Policia Rodoviária federal
08h00
Cerimônia de Abertura
IFAL – SATUBA
08h30
Inicio das atividades lúdicas do Festival (Masculino e Feminino)
IFAL – SATUBA
09h10
Inicio dos combates da categoria sub 13 (Masculino e Feminino)
IFAL – SATUBA
10h30
Inicio dos combates da categoria sub 15 (Masculino e Feminino)
IFAL – SATUBA
12h30
Inicio dos combates da categoria sub 17 (Masculino e Feminino)
IFAL – SATUBA
14h00
Inicio dos combates da categoria sub 20 (Masculino e Feminino)
IFAL – SATUBA
15h00
Inicio dos combates da categoria sênior  (Masculino e Feminino)
IFAL – SATUBA

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Olimpíadas Escolares: jovens usam plástico no corpo para perder peso

Adolescentes do judô passam desde cedo pelo crivo da balança. Especialistas e organizadores condenam a prática.

Não é segredo para ninguém que nos esportes divididos em categorias por peso a luta dos atletas contra a balança é uma constante. Mas quando isso acontece com crianças e adolescentes, até que ponto pode ser prejudicial para os jovens? Nesta semana, a reportagem do "SporTV News" flagrou duas judocas de Tocantins correndo no calçadão da praia de João Pessoa (Paraíba) com o objetivo de emagrecer para a disputa das Olímpiadas Escolares 

Mas o que chamou a atenção mesmo foram as condições em que isso acontecia. As duas estavam de quimono e com sacos plásticos por baixo da vestimenta. E tudo isso sob o sol de meio-dia. Uma precisa perder 400g. A outra, 800g.

- Quando chegamos aqui, constatamos que estavam um pouquinho acima (do peso). Então, estou tentando tirar. É menos de um quilo. Mas como é desclassificado se não atingir o peso, estão tentando baixar para poder competir na categoria em que se classificaram - explicou Celso Galdino, técnico da delegação do Tocantins.

A luta contra o excesso de peso é mais comum do que se imagina. Caio Fornari, de 14 anos, competiu na categoria leve (até 48kg). Ele teve que perder 1,5Kg e, mesmo sendo campeão, reclamou do desgaste.

- Estou em uma fase de crescimento e correr, perder peso desgasta muito. Às vezes você não consegue lutar direito - disse o judoca.
Na pesagem oficial, outro garoto, Rodrigo, tentou perder 700g. Não conseguiu bater os 36kg da categoria superligeiro. Foi desclassificado.

- É uma idade crítica. Se já começa nessa idade a ter problema com peso, a competir, e busca alternativas não saudáveis para a perda de peso, ele (o atleta) vai ter esse problema no resto da vida competitiva dele - criticou Gustavo Sampaio, médico responsável pelas Olimpíadas Escolares.

CBJ condena a prática
Ao todo, seis crianças foram desclassificadas por estarem acima do peso da categoria. Pedro Sinohara, coordenador da Confederação Brasileira de Judô, também condenou a prática.

- Nessa faixa de idade, é um absurdo, uma aberração. A gente tem sempre reunido os técnicos, feito normatizações para se diminua essa possibilidade. Mas assim mesmo acontecem esses casos esporádicos e que a gente fica muito preocupado.

Sarah Menezes, embaixadora do judô nas Olimpíadas Escolares, sabe bem o que se passa na vida de uma atleta do esporte. Com a experiência de quem já conquistou medalha em Mundial, ela considera que os jovens deveriam ter outras preocupações nessa idade.

- A minha posição é subir essa criança para a categoria de cima, pois pode prejudicar o crescimento dela diminuir o peso sem ter um acompanhamento. É uma recreação, uma vivência que estão tendo. Acredito que, nessa idade, eles têm que se dedicar mais à disciplina, ao respeito.


(assista ao vídeo).  copie o link e cole no navegador.

http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2011/09/olimpiadas-escolares-jovens-usam-plastico-no-corpo-para-perder-peso.html  

LEANDRO GUILHEIRO: FERIADOS NO TATAME E INFÂNCIA SEM GRAÇA MOLDAM FENÔMENO DO JUDÔ

O que um garoto normal faz na véspera de Natal? Brinca, pula e corre? Leandro Guilheiro, duas vezes medalhista olímpico e maior favorito do judô brasileiro ao ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, não fazia nada disso. No lugar das brincadeiras, treinos sérios. Desde os 9 anos.

“Eu não tive uma infância e uma adolescência normais. Não curti, abri mão da vida que os outros jovens levavam. Passei essa época treinando de dezembro a dezembro. Não viajava de férias, treinava em véspera de Natal e de Ano Novo”, lembra o judoca

Essa vida “meio sem graça”, porém, mostra o quanto Leandro Guilheiro é cabeça-dura quando coloca alguma coisa na cabeça. “Quando ele chegou, já dava para perceber que era diferente. Sempre falava que seria medalhista olímpico. E sempre treinou muito mais do que os outros. Se tinham dois treinos marcados, ele fazia três. Se eram quatro, aparecia cinco vezes”, lembra Ivo Nascimento, seu primeiro técnico.

A parceria entre os dois foi dez anos até os 22, em Atenas-2004, na primeira medalha olímpica, de bronze. “Foi uma união muito
legal
. O Ivo era um cara jovem, que estava com todo o gás para trabalhar, e encontrou um garoto dedicado e que tinha um objetivo muito claro”, lembra Leandro.

Nesse período, o jovem judoca passava o máximo de tempo que conseguia no tatame. “Não importava se tinha aula ou não. Ele batia na porta da academia e ficávamos lá, treinando. Eu e ele”, diz Ivo. “Uma das coisas que mais me marcaram com o Leandro foi a dedicação. Eu lembro que, aos domingos, quando não tinha competição, ele sempre estava na academia, treinando com o Ivo”, completa Rogério Sampaio, ouro nas Olimpíadas de 1992.

O campeão olímpico, aliás,
entrou na história de Guilheiro pouco depois. Ele e Nascimento fizeram uma parceria e Rogério passou a treinar alguns atletas, entre eles, o futuro medalhista. “Desde o início dava para ver o potencial do Leandro. Mas isso precisava ser desenvolvido. Quem trabalha com atletas de alto nível sabe que alguém com muito potencial pode ficar pelo caminho. Foi um trabalho árduo, mas que deu resultado”, fala Rogério.
 

O primeiro grande título desse plano de carreira para o judoca veio em 2002, quando, em Jeju, na Coreia do Sul, Guilheiro conquistou o título mundial júnior. Um ano depois, porém, também sofreu a primeira grande decepção: nas seletivas brasileiras para o Pan de Santo Domingo, foi derrotado por Luiz Camilo, o Chicão, irmão do campeão mundial Tiago Camilo.

Até hoje Chicão é o único brasileiro que deu trabalho para Guilheiro. Na época, o judoca do interior paulista era mais experiente que o campeão mundial júnior. Mesmo assim, sofreu para bater a revelação. “Desde 2000, 2001, quando o Leandro começou a despontar, sempre foi competitivo. Dava para
sentir que, com o amadurecimento normal, ele iria fazer o estrago que está fazendo. Naquela época, só fazendo muita força para pará-lo”.

Um ano depois, Chicão se machucou e deixou espaço livre para Guilheiro ir a sua primeira Olimpíada. No mesmo período ele começou a lidar, também, com um dos maiores problemas de sua carreira: as lesões.

“Em 2004, ele sofreu algumas contusões e fomos administrando esses problemas. Primeiro vieram as seletivas. Falávamos: ‘vamos fazer um esforço até lá. Se passar, continuamos administrando’. Fizemos isso até ele se classificar para as Olimpíadas. Aí, não tinha mais jeito. Quando ele voltou de Atenas, com a medalha de bronze, teve de operar”, lembra Rogério Sampaio.

A partir daí, as lesões apareceram. O ciclo olímpico de Pequim-2008 foi marcado por problemas. Após Atenas, operou o pulso e o quadril. Ao tentar voltar, porém, acelerou a recuperação e teve de operar o ombro. Em 2007, desenvolveu uma hérnia de disco no Pan do Rio, foi prata e levou a contusão até as Olimpíadas de 2008. Em Pequim, voltou a subir ao pódio contundido. No fim do dia, nem mesmo fechar a mão ele conseguia, por causa de uma nova lesão, agora no ombro.

Agora dono de duas medalhas olímpicas, foi operado mais uma vez. E teve de tomar uma decisão: ou deixava os leves, que competem com até 73kg, ou sua carreira passava a correr risco. Fez a mudança para os 81kg no fim de 2009, após fracassar no Mundial da Holanda.

“O grande problema de ficar numa categoria por muito tempo é manter esse peso. Você fica dentro da dieta, não come o que gosta, vive uma vida regrada demais. No finalzinho, em 2008, já falava que ele precisaria subir. Era isso ou parar com o judô. Esse negócio de dieta é muito chato. O cara só foca na perda de peso e esquece o que é ser atleta”, afirma Mauro Oliveira, seu técnico desde 2005.

Chicão, o rival, concorda que a troca de categoria foi importante para manter o medalhista olímpico competitivo. “Eu olho a minha carreira como exemplo. O peso foi uma das coisas que me fizeram parar de lutar. Era desgastante treinar e ter de comer como cachorro. Eu tinha um medidor de líquidos em casa, para tomar só o que podia. Eu não saia de casa para jantar. Em um dia, só podia tomar quatro ou cinco copos de água. Tudo era controlado para manter o peso. É uma rotina muito dura”.

A mudança não poderia ser mais positiva. Na nova categoria, o judoca de Santos (apesar de ter nascido em Suzano, no interior de São Paulo) entrou em uma fase inédita na carreira. Entre 2009 e 2011, subiu no pódio em todos os torneios do circuito mundial em que competiu. E ainda subiu ao pódio no Campeonato Mundial adulto, algo que não conseguiu nos 73kg: em 2010, foi vice-campeão em Tóquio e, em 2011, levou o bronze em Paris.